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Radinho de pilha salva a comunicação e vira item de segurança no Rio Grande do Sul
Universidades arrecadam rádios e pilhas para doação a atingidos pelas enchentes em locais sem internet e eletricidade
Por Helem Lara
13 de Maio de 2024 às 10:33
Os rádios de pilha se tornaram itens essenciais na comunicação com pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. É por meio deste "item de museu" que essa parcela da população consegue se inteirar da situação do estado e recebe informações complementares.
"Estamos vendo pessoas há dias sem energia, sem contato ou acesso a qualquer fonte de informação digital. O rádio acaba sendo a forma de conexão com o mundo", afirma o professor universitário Willian Araújo, de 36 anos.
Uma campanha idealizada por ele e outros profissionais da Unics (Universidade de Santa Cruz do Sul) busca arrecadar aparelhos para distribuição nas áreas afetadas pela enchente — a princípio, as comunidades da região central do estado.
Para o professor, a imprensa local tem feito um bom trabalho de orientação, produção de conteúdo e prestação de serviço —e o rádio é o meio de comunicação que possibilita que todo esse material atinja, principalmente, as comunidades rurais e mais afastadas.
A campanha arrecada rádios de pilha e recursos para comprá-los. Em paralelo, o núcleo de comunicação da Unics produz boletins informativos que são transmitidos nas rádios locais.
Entre os conteúdos estão dicas de cuidado com a saúde nas enchentes ou como identificar sintomas de leptospirose, por exemplo. Também foi criado um canal no WhatsApp, para a equipe receber áudios e vídeos e fazer checagem das notícias.
Willian acredita que o rádio de pilha é o "item de segurança" que todos deveriam ter em casa. Apesar de não ser o mais prático ou tecnológico, é o meio de comunicação que funciona quando a estrutura essencial entra em colapso.
Embora a ideia tenha nascido através da Unics, a iniciativa cresceu e já conta com apoio da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) e diversas associações ligadas à radiodifusão.
*Com informações do portal Uol
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