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Tribunal de Haia pede prisão de Benjamin Netanyahu e líderes do Hamas
Confira também informações sobre a morte do presidente do Irã e o caso do jornalista Julian Assange
Por Helem Lara
21 de Maio de 2024 às 09:51
O promotor do Tribunal Penal Internacional de Haia pediu mandados de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da defesa dele, além de três líderes do Hamas, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
O promotor do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, disse que a investigação se baseou em depoimentos, imagens de satélite, vídeos, fotografias e gravações de áudio. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da defesa do país, Yoav Gallant, são acusados de crimes como extermínio e uso da fome de civis como método de guerra. Os três líderes do Hamas acusados são Yahya Al-Sinwar, Smail Haniyeh e Mohammed Al-Masri, que não faz aparições públicas. Eles seriam responsáveis por crimes como homicídio, sequestro, tortura e violência sexual. Caberá aos juízes do tribunal determinar se há provas suficientes para emitir os mandados. Benjamin Netanyahu disse que a decisão é uma indignação moral de proporções históricas. O Hamas afirmou que ela iguala as vítimas ao carrasco.
Irã
No Irã, está sendo preparado para esta terça-feira (21) o funeral do presidente Ebrahim Raisi, morto nesse domingo. O primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber, assumiu interinamente, por decisão do líder supremo do país, Ali Khamenei. Homenagens têm sido feitas em todo o irã. Ebrahim Raisi morreu em uma queda de helicóptero no domingo. Também morreram o ministro do exterior, Hossein Amir Abdollahian, e outras seis pessoas. Horas antes da queda, a tv estatal do Irã tinha exibido imagens a bordo do helicóptero. As autoridades falam em falha técnica.
Assange
No Reino Unido, a suprema corte de Londres concedeu permissão ao criador do site Wikileaks, Julian Assange, para recorrer mais uma vez da extradição dele para os Estados Unidos. Centenas de manifestantes comemoraram a decisão do lado de fora do tribunal, após 13 anos de batalhas legais. A mulher do ativista, Stella Assange, pediu mais uma vez que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerre as acusações de espionagem que o marido responde em solo americano.
Por: Agência Brasil
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