Campanha de Multivacinação em Itaúna acontece até o dia 29
No dia 23 deste mês haverá um Dia D de imunização, das 8h às 16h. Saiba mais
Por Helem Lara
13 de Novembro de 2024 às 10:11
A Secretaria Municipal de Saúde de Itaúna já está realizando a campanha de vacinação infantil e adolescente 2024. O período irá até 29 de novembro, sendo que no dia 23 deste mês haverá um Dia D de imunização, das 8h às 16h.
Devem receber as doses todas as crianças e adolescentes menores de 15 anos (até 14 anos, 11 meses e 29 dias) que, por qualquer motivo, não estejam com as doses de vacinas registradas e administradas conforme as orientações do Calendário Nacional de Vacinação para a referida população. As unidades de saúde de Itaúna funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h.
O objetivo da campanha é promover a atualização da caderneta de vacinação, aumentar a cobertura e a homogeneidade vacinal, além de reduzir a incidência de doenças imunopreveniveis, contribuindo para o controle, eliminação e/ou erradicação dessas enfermidades. Seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, desde o dia 28 de setembro a Vacina Oral contra Poliomielite (VOP), conhecida como gotinha, não é mais utilizada dando espaço ao novo esquema vacinal contra a doença, exclusivo com a Vacina Injetável contra Pólio (VIP).
A medida possui como principal objetivo manter a erradicação da poliomielite de forma mais segura. A partir do dia 04/11 o esquema vacinal com a VIP será com a 1ª dose (2 meses de idade); 2ª dose (4 meses); 3ª dose (6 meses) e uma dose de reforço aos 15 meses de idade.
A dose de reforço aplicada atualmente aos 4 anos não será mais necessária. Vale destacar que as crianças de 6 meses e menores de 5 anos com esquema de D1, D2, D3 de VIP e 1º reforço com VOP deverão receber um reforço com VIP mesmo que tenha recebido o 1º reforço com VOP, respeitando o intervalo mínimo de trinta dias entre as doses.
Sarampo
Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil voltou a receber da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.
Sarampo
Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil voltou a receber da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.
Durante cerimônia em Brasília nesta terça-feira (12), o diretor da Opas, Jarbas Barbosa, avaliou que, quando se consegue reunir capacidade técnica e liderança política comprometida com a causa, “as coisas acontecem”. “Ver um presidente liderando uma retomada do programa de imunização, usando broche do Zé Gotinha, sendo vacinado e dizendo às pessoas que se vacinem faz uma diferença tremenda”, enfatizou o diretor da Opas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, o último registro de sarampo no Brasil aconteceu em junho de 2022, no Amapá. Este ano, foram registrados quatro casos importados, no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, mas medidas como a busca ativa e a vacinação de bloqueio ajudaram a evitar nova infecções.
Segundo o diretor da Opas, Jarbas Barbosa, estima-se que quase um quarto das crianças deixaram de se vacinar durante a pandemia, mas a queda dos índices de vacinação já vinha em declínio na região das Américas desde 2015. Mas, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde e do Unicef, a região foi a que mais recuperou cobertura vacinal pós pandemia. Jarbas Barbosa reforçou que é preciso manter a vigilância e a vacinação para evitar o retorno da doença.
Com essa certificação do Brasil, a gente volta a ser a única região do mundo livre do sarampo. Mas não nos esqueçamos de que o sarampo continua a existir no mundo, na Europa, na Ásia, na África, em todos os outros continentes. Nós teremos casos importados de sarampo.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o papel dos vacinadores que muitas vezes precisam ir a locais distantes, em barcos transformados em unidades de saúde, para vacinar a população.
O sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil, mas foi controlado no país graças às políticas de vacinação. O Brasil conquistou a certificação da Opas pela primeira vez em 2016, mas ela foi perdida em 2019 com a queda nos índices vacinais e a ocorrência, a partir de 2018, de surtos, especialmente no Amazonas, Roraima e São Paulo. Segundo o Ministério da Saúde, os casos de sarampo voltaram devido ao intenso fluxo migratório de países vizinhos associado às baixas coberturas.
A doença é prevenida pela vacina tríplice viral, que faz parte do Calendário de Vacinação do SUS e é oferecida em todas as unidades básicas de saúde. O imunizante protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, doenças altamente infecciosas que podem causar sequelas graves. Crianças de 12 meses até adultos de 29 anos devem se vacinar com duas doses. Para pessoas de 30 a 59 anos a imunização é feita com uma dose.
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