Taxa de desemprego cai e fica em 6,4% entre julho e setembro
Índice é o menor registrado no país nos últimos 12 anos. Itaúna e Minas também apresentam bons números
Por Helem Lara
01 de Novembro de 2024 às 11:51
A taxa de desemprego no país caiu para 6,4% no trimestre encerrado em setembro, a segunda menor porcentagem em 12 anos. A queda na comparação com o período de abril a junho de 2024 foi de meio ponto percentual. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE.
Com isso, o número de pessoas desocupadas, ou seja, aquelas que não estão trabalhando, mas estão à procura de uma função, caiu para 7 milhões de pessoas. São um 1,3 milhão de pessoas a menos do que no mesmo período do ano passado.
De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o número de trabalhadores vem aumentando de forma contínua, pela demanda de diversas atividades econômicas. No trimestre teve destaque a indústria e o comércio.
"Na indústria, a expansão foi principalmente por meio do emprego com carteira assinada, ao passo que no comércio houve expansão tanto pelo lado formal, ou seja, com carteira de trabalho assinada, mas também um predomínio ainda do crescimento informal".
Com essas contribuições, o número de trabalhadores alcançou novo recorde histórico, chegando a 103 milhões. O rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.227, um valor estável na comparação trimestral, mas quase 4% maior na comparação com o ano passado.
2 milhões de novos empregos
O número de empregos formais cresceu 24% de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Nos nove primeiros meses de 2024 foram gerados mais de 1,981 milhão de postos de trabalho formais, aqueles com carteira assinada.
Segundo os dados do novo Caged, só em setembro, foram mais de 247 mil novos postos de trabalho formal. No mesmo período do ano passado, foram criados 204 mil empregos. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Já o estoque, ou seja, o número total de trabalhadores atuando com carteira assinada no país chega a 47,5 milhões de empregados formais, o maior número da série histórica, desde 2002.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que 2024 vai fechar com 2 milhões de novos postos de trabalho criados.
Itaúna
De acordo com dados do CAGED divulgados nesta quinta-feira, 31/10, Itaúna obteve 299 postos ocupados no período. O resultado coloca a cidade na 1ª colocação no centro-oeste mineiro, 15º lugar em Minas Gerais e 160ª posição no Brasil. Construção civil, serviços e indústria foram os setores que mais se destacaram, sendo o primeiro deles (construção) com quase noventa por cento das contratações.
Levando em consideração apenas o período entre os meses de Janeiro e Setembro deste ano, o município fica na terceira posição no centro-oeste. Já nos últimos doze meses, a cidade fica na 1ª colocação na região e na 13ª posição no Estado.
Minas Gerais
Em setembro, o estado completou o nono mês seguido com saldo positivo na criação de vagas formais. Foram gerados 15.840 empregos, saldo proveniente de 229.804 admissões e 213.694 desligamentos.
Minas mantém o desempenho positivo no cenário nacional, ficando em segundo lugar no ranking de maior geração postos de trabalho acumulados no ano, com 204.187 vagas.
Minas Gerais
Em setembro, o estado completou o nono mês seguido com saldo positivo na criação de vagas formais. Foram gerados 15.840 empregos, saldo proveniente de 229.804 admissões e 213.694 desligamentos.
Minas mantém o desempenho positivo no cenário nacional, ficando em segundo lugar no ranking de maior geração postos de trabalho acumulados no ano, com 204.187 vagas.
Além do crescimento sólido no acumulado anual, o estado tem a segunda maior quantidade de empregos formais no país, com 4,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada. O saldo de 204 mil vagas é o maior desde 2021
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